RN precisa retomar luta para baixa do preço do QVA para atrair HUB e mais voos

O Corecon/RN, vai além, de apenas, um conselho para referendar a profissão de economistas, mas, principalmente criar, fomentar, estimular através de ideias e ações criativas o surgimento de novas possibilidades de desenvolvimento do mercado profissional e com a geração de uma economia forte e perene para o Estado do Rio Grande do Norte.

Por isso, não passou despercebido o excelente artigo do senador Jean-Paul Prates, em que elenca e traz à tona uma das grandes preocupações dos produtores potiguares, que é o enorme gargalho da demanda de vazão, que oferece um fluxo extremamente precário, acrescentando prejuízos aos produtores que utilizam estradas, portos e aeroportos, quando não são obrigados a escoar seus produtos por outros Estados vizinhos. 

“Precisamos melhorar urgentemente nossa infraestrutura de transportes. A começar pelo ferroviário, que está praticamente desativado, graças ao desastroso programa de privatização da Rede Ferroviária Federal, patrocinado pelo governo FHC, em 1997. As ferrovias foram leiloadas em lotes. O lote do RN incluiu Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Ceará e Alagoas. A concessionária vencedora, Ferrovia Transnordestina Logística S/A, priorizou estados como MA e CE e desativou a nossa malha, inclusive transferindo parte dos nossos trilhos”, citou o senador, Jean-Pual, continuando: “O perfil econômico do RN é adequado para o modal ferroviário. Parte substancial da nossa produção mineral e agrícola poderia ser transportada por trens, caso nossa malha estivesse ativa”.

Seguindo no mesmo diapasão, o vice-Presidente do Corecon/RN, Ricardo Valério, também já fez ponderações a respeito em artigo, também publicado há pouco. 

“Precisamos ir além, para reforçar a instalação de um HUB em nosso Aeroporto, é preciso que lutemos para se ter preços diferenciados do QVA – Querosene de Aviação -mais barato no RN, é mais que lógico e evidente, pelo fator de custo de frete, por estamos a poucos 94 KM da refinaria Clara Camarão”.

Ricardo, explicitou que a baixa dos preços do querosene de avião, sem dúvida, seria um elemento a mais para a instalação de um HUB de cargas dos CORREIOS e de passageiros no médio prazo, o que poderia acontecer, ainda no Governo de Fátima Bezerra. “Além da nossa localização privilegiada, temos uma infraestrutura já pronta do aeroporto, inclusive instalado já com as devidas licenças ambientais, justamente por está situado num sitio fora das regiões centrais da capital, como são os aeroportos de Fortaleza e Recife, como bem preconizar as normas de segurança aeronáutica para grande fluxo de aeronaves demandas para funcionamento de HUB”, ponderou o vice-Presidente do Corecon/RN.

Em seu artigo o senador lembra o senador, que o perfil econômico do RN é adequado para o modal ferroviário. “O Rio Grande do Norte tem trechos de servidão intocados, que não foram invadidos, sem obstáculo algum. Servidão é aquela faixa mínima de terreno necessária para que o trem trafegue em segurança. Estão nessa situação os trechos entre Mossoró e Alexandria, Macau e Ceará-Mirim, e entre Parnamirim e Nova Cruz. Abandonados pela concessionária, eles são de interesse vital para o nosso estado. Vou buscar junto ao Ministério da Infraestrutura uma alternativa para que nosso sistema ferroviário possa ser reativado”

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