Conselho de economia lembra que a flexibilização depende de todos

Notícias muito recentes do início da noite de ontem (09), sinalizavam que a pressão dos leitos de UTI críticos começa a ceder, ficando em média na faixa de 90,3% em todo Estado. As preocupações maiores permanecem ainda na região metropolitana de Natal (95,7%). Mas, nas demais regiões caem para 84,6% no Oeste e caem para 80% no Seridó.

E um dado a ser comemorado, e mostra também, a evolução na melhoria do sistema de transportes de ambulância, que teve a oferta ampliada pelo Governo do Estado, e pelo aumento de leitos disponíveis, é um ponto relevante a ser festejado, de que tem mais leitos disponíveis, do que pacientes em fila de espera. Uma ótima sinalização, depois de várias semanas sempre com pacientes na espera de leitos, ao ponto de termos perdidos, infelizmente, muitas vidas.

“Nas últimas semanas, a taxa de transmissibilidade vem caindo, refletindo na redução da pressão sobre os leitos de UTI e simultaneamente o Governo vem disponibilizando novos leitos e os resultados começaram a trazer dados mais animadores, em que pese ainda não possamos comemorar, pois temos que observar os próximos quinze dias seguintes, para avaliar a sustentabilidade dessa gradual queda”,  afirma confiante o Presidente do Corecon/RN, Ricardo Valério.

Mas, por outro lado, temos que ficar atentos com o início da flexibilização iniciada, para a população não confundir com um “liberou geral”, muito pelo contrário, agora sim, que o sucesso vai depender da disciplina de todos, comerciantes, prestadores de serviços e, principalmente, a nossa população, preservar as normas e protocolos do “Novo Normal”.

É muito importante, quem ainda puder não sair de casa, que assim permaneça em segurança, nos seus lares, notadamente se for do grupo de risco. Mas, os muitos que precisam sair evidentemente, pois a vida continua e muitos dependem do trabalho para se sustentar ou fazer compras, tem que reforçar e respeitar todas as recomendações de uso de máscara, distanciamento e evitar qualquer aglomeração e os cuidados de higiene já em prática.

A boa nova da primeira semana, é que foi mantida a média do isolamento social, que ficou na faixa de 40%, comemora o Presidente do Corecon-RN, embora a população não possa relaxar.

Agora é torcer para que os números divulgados recentemente, se tornem uma nova tendência, e que nos próximos 15 dias, de fato, o Governo possa flexibilizar a segunda etapa da economia, pois, as empresas sem conseguir captar os anunciados créditos anunciados pelo Governo Federal, estão nos seus limites, algumas nas portas da UTI, da junta comercial, para o encerramento definitivo de suas atividades e junto com elas, milhares de empregos. A situação estava ficando insustentável, e em tempo o Governo fez certo em flexibilizar com cuidados o comércio. Segunda a CDL, o varejo já perdeu faturamento de mais de 300 milhões, o turismo paralisado e amargando enormes prejuízos, além dos empregos derretendo rapidamente. Tendo o Estado, perdas irrecuperáveis, de arrecadação da ordem de meio Bilhão de reais, de um total previsto de mais de um Bilhão de quebra nas suas receitas, notadamente, com ICMS E FPE, até o final de 2020.

“Assim, queira Deus, que as taxas de disponibilidade das UTIs, permaneçam cedendo gradativamente, para dia 15 tenhamos a segunda etapa liberada, para isto ocorrer, a responsabilidade é de todos mais do que nunca”, finaliza o presidente do Corecon-RN, Ricardo Valério.

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