Reforço De Economistas Na Equipe De Transição Sinaliza Disposição Da Governadora Em Resolver Os Problemas Do Estado

Por Ricardo Valério

Entre os nomes anunciados que irão compor a equipe de transição da governadora eleita Fátima Bezerra, destaca-se entre os notórios colaboradores e assessores, o número de cerca de cinco Economistas, sendo um motivo de muita satisfação e orgulho para o Conselho Regional de Economia de ver a forma assertiva da governadora valorizar em sua bem montada equipe os economistas do nosso estado.

Nosso Conselho de Economia, inclusive , como entidade representativa dos interesses da sociedade, irá mobilizar uma campanha junto aos demais conselhos de categoria profissionais, das diversas federações da indústria, Comércio, Serviços, agricultura, enfim, e a sociedade civil organizada, para mobilizar e sensibilizar os gestores dos poderes Legislativo e Judiciário, para que possamos sentar à mesa para buscar uma nova repactuação de valores dos percentuais destinados aos três poderes. Somente com uma atitude desprovidas de vaidades, capacidade de renúncia e espirito publico, podemos estabelecer um verdadeiro pacto pela governabilidade do nosso estado.

Precisamos dar um voto de confiança à governadora eleita, num gesto de confiança e de mãos estendidas para tentarmos uma nova perspectivas para o nosso Rio Grande do Norte voltar aos trilhos do crescimento e equilíbrio fiscal.

Somos pactuantes do programa apresentado pela Fiern, “MAIS RN”, que sinaliza áreas coincidentes com o próprio programa da governadora Fátima Bezerra e até de propostas contidas  em nossas proposições pelo Corecon-RN, e temos confianças que o RN, tem jeito e enormes potenciais.

Mas para isto precisamos deste pacto pela governabilidade e de um projeto integrado e ousado do estado, que melhor aproveitem nossos diferenciais competitivos em autonomia energética, localização estratégica, potenciais turísticos inclusive no interior do estado, além dos nossos promissores setores do agronegócio na fruticultura, carcinicultura, pescas oceânicas, indústria de extração mineral, sal marinho, calcário entre outros potenciais potiguar.

Somos um rico mais pobre estado explorado. O Rio Grande do Norte é um mar de oportunidades, cercado por belas dunas, praias encantadores e terras férteis, mais uma ilha pouco explorada na questão de um Projeto de Governo, com baixa capacidade de atratividades e segurança jurídica , e todo isto pela falta de sintonia e de planejamento de médio e longo prazo, que esperamos este ciclo seja quebrado pelo novo.

*Ricardo Valério Costa Menezes é formado em Economia e Administração de Cooperativas e pós-graduado em Administração Financeira pela UFRN, MBA em Gestão de Negócios Imobiliários pela UnP, exerceu diversos cargos  como diretor e coordenador no governo do estado nos últimos vinte anos, foi ainda superintendente do Sescoop, diretor da Cooperativa Central e é o atual presidente do Conselho Regional de Economia do RN.

O processo de transição de um governo para outro é uma fase importantíssima, assim uma equipe multidisciplinar e com formação em diversas áreas de conhecimento acadêmico é fundamental para a captação das ideias dos projetos em andamento no atual governo, onde os bons devem ser recomendados de serem aproveitados, e o aprofundamento dos números da enorme crise fiscal se faz imprescindível para o governo, que irá assumir o poder, visualizar por dentro das contas públicas do PPA 2019 e suas perspectivas.

Todos nós sabemos que a atual crise não vem só da gestão do governo atual, pois desde do governo Garibaldi, onde o estado para ter capacidade de investimento tomou a assertiva decisão pela venda da Cosern, que o erário já começava a demonstrar suas debilidades, e o nosso Conselho de Economia vinha alertando para a necessidade de fazermos o dever de casa por parte do governantes para  buscarem os ajustes urgentes nos orçamentos e gestão do estado.

Mas de lá para cá, como já afirmamos, a situação deu sinais mais evidentes no final do Governo Wilma, agravando-se nos governos de Rosalba e do governador Robinson, quando além da queda acentuada de receitas,  as despesas da previdência dispararam com o crescimento das aposentadorias, o aumento vegetativo da folha de pessoal aumentou e a agravante manutenção dos repasses desproporcionais das Receitas Correntes Líquidas-RCL,  acima da média nacional e dos demais estados do Nordeste, destinado aos  poderes Legislativo e Judiciário, vem levando a nossa economia a decadência e à beira do caos.

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