Corecon/RN contra censura

Corroborando com o Cofecon, o Corecon/RN se solidariza com todos os legítimos meios de comunicação e repudia todas as formas de censura, pois, acredita na liberdade de expressão para o pleno exercício da Democracia:

“Como um cidadão e como Presidente de uma entidade de valorosos profissionais economistas que contribuem de forma efetiva para o desenvolvimento econômico dos povos. Que só acredita na democracia plena, com imprensa livre. Não concordo com qualquer tipo de censura. Apoio os legítimos e justos anseios da sociedade em relação a liberdade de divulgar, informações verdadeiras e opiniões embasadas em fatos reais e, que estão de acordo com a lei, tradição e costumes da nação brasileira. A Constituição, Carta Magna da nação brasileira, diz que “todos são iguais perante a lei”, portanto, não importa o cargo ou a posição social, a lei é igualitária, disse o Presidente do Corecon/RN, o economista Wagner Puerta.

Nota do Conselho Federal de Economia pela liberdade de imprensa como um dos maiores pilares da democracia

O COFECON, entidade representativa dos Economistas no Brasil, diante da decisão judicial proferida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, através da qual determinou a retirada de notícia do portal “O Antagonista”, e também da Revista Crusoé, vem manifestar incondicional defesa do princípio constitucional da Liberdade de Expressão e Manifestação. A imprensa livre é um elemento indispensável ao estado democrático de direito, materializando-se na capacidade do indivíduo de publicar e dispor de informações através dos meios de comunicação em massa, sem a interferência do estado. 


O estado democrático de direito é um dos eixos fundamentais para a melhoria da confiança dos agentes econômicos, para a retomada dos investimentos e para a aceleração da taxa de crescimento, necessários à redução dos níveis alarmantes de desemprego com os quais convivemos hoje em nosso país. 


Nesse cenário, registra-se o inconformismo dos economistas brasileiros diante da atitude ilegítima e inconstitucional, conforme manifestou a Procuradora Geral da República, de um membro da mais alta Corte de Justiça no Brasil, na esperança de que a decisão seja, o mais rápido possível, revogada. 

Devemos destacar que, assim como a censura aos meios de comunicação é incompatível com os princípios da democracia, também o são os ataques sorrateiros às instituições basilares da República Brasileira. As críticas eventuais a ministros do STF não podem servir de motivo para minimizarmos a importância do equilíbrio dos Poderes no país.

Brasília-DF, 17 de Abril de 2019.

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