Estado do RN perde 60 milhões do FPE

No último sábado, o Presidente do Corecon-RN, Economistas Ricardo Valério e o Secretário de Planejamento Aldemir Freire, concederam entrevistas à Intertv/Globo do RN.  Valério, dentro da ótica do Conselho Regional de Economia, destacou para a necessidade de ficarem atentos a possíveis ajustes e adequações orçamentárias.

“Particularmente, acredito que poderemos superar essas perdas iniciais a partir de março, pois confio que a economia Nacional e Estadual, vão continuar reagindo, desde que o Governo Federal não dê nenhuma canelada e o surdo mundial consiga ser controlado do Coronavírus, e não traga grandes consequências para a economia mundial inclusive.

Nossa recuperação ainda será muito gradualmente, mas as condições macroeconômicas estão favoráveis com a queda dos juros e sinalizações de descolamento da inércia de vários setores da nossa economia, notadamente indústria da construção civil, comércio e serviços”, expressou, Ricardo Valério.

O Secretário de Planejamento Economista, Aldemir Freire, que também foi entrevistado na mesma matéria assegurou, mesmo com a queda da arrecadação do Estado do Rio Grande do Norte, os recursos para a manutenção do pagamento dos salários dos servidores em dia, vão ser preservados. Até o dia 15 de fevereiro o Governo deverá pagar mais uma nova parte dos atrasados do governo anterior.

Agora será a vez dos salários restantes de novembro de 2018, a terceira parcela resgatada pelo Governo Fátima dos passivos herdado do governo Robinson.

O Presidente do Corecon-RN, destacou ainda, que há uma confiança na recuperação e economia potiguar, mas para isto serão necessários aprovação da reforma da Previdência Social estadual, um dos maiores problemas do desequilíbrio fiscal do RN, que há vários anos vem sendo jogado o lixo para debaixo do tapete e o déficit fiscal do Estado somente se deteriorando mais ainda.

Ele defende ainda, que haja uma graduação nos percentuais e alíquotas, de forma que os salários mais altos, sejam os mais atingidos e poupando  os salários de ativo e aposentados com rendimentos mais modestos, para não sacrificar os servidores mais humildes.

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