Corecon-RN se posiciona contra o aumento da passagem de ônibus

O Corecon-RN, ciente de um de seus princípios básicos, que é defender intransigentemente a não violação dos direitos dos economistas, bem como fiscalizar o exercício ético da profissão. Mas, como entidade de representação civil, está sempre atento aos fatos ao seu redor, que possam de uma maneira ou de outro se tornarem maléficos à sociedade, se não diretamente à categoria, mas residualmente a sociedade em geral, como fora o caso do aumento repentino do reajuste de 6.25% da passagens dos ônibus urbanos de Natal/RN.

O Conselho foi a primeira entidade civil a se posicionar contra a majoração de preços das passagens de ônibus anunciadas para vigorar a partir deste domingo, 1º de março, R$ 4,25 para pagamentos em dinheiro e R$ 4,15 para os passageiros que pagarem no cartão do sistema de mobilidade.

Por pressão de toda sociedade a prefeitura suspende o aumento. Isto demonstra o quanto a entidade permanece vigilante e atenta as ações que afetam diretamente as pessoas.

“Ao sabermos do aumento, feita assim de forma tão abrupta, não havia outra alternativa, que não fosse nos posicionarmos contrários. Pois, um aumento desta natureza afetaria diretamente o bolso do usuário final, o trabalhador. Se há necessidade por causa das empresas, que a Prefeitura negocie seu ISS, assim seria uma forma de beneficiar as empresas que, certamente precisam do aumento e não mexeria na renda dos usuários.

A decisão foi equivocada, tanto é, que a prefeitura, recuou. Resta saber se vai trilhar caminhos sugeridos por nós, entre eles, estudar as possibilidades de concessão de subsídios via isenção do ISS ou assumir a gratuidade parcial das passagens concedidas por força de lei”, se posicionou Ricardo Valério, Presidente do Corecon-RN.

O Corecon-RN, se põe à disposição dos órgãos da prefeitura para avançar na oportuna discussão sobre os transportes urbanos de Natal, de forma que se possa ter caminhos mais transparentes e que capazes de mitigar menores impactos possíveis aos usuários dos transportes urbanos da capital potiguar, onde atingi justamente a população mais vulnerável.

 

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