Aumento do índice de pobreza com a suspensão do Auxílio Emergencial

Hoje, sexta-feira,12, o ex-Presidente do Corecon/RN, o economistas Ricardo Valério, em entrevista para o Bom dia RN da Intertv/Globo, ressaltou sua preocupação e dos economistas que têm uma visão ampla e global do mercado produtivo e social com o advento da Pandemia e com o Auxílio Emergencial e seu escalonamento a possíveis 3 a 4 meses, tema debatido e defendido desde seu início, sua extensão e de sua transformação em um programa de governo de renda mínima à população em risco de pobreza absoluta:

“Nossas preocupações com o aumento do índice de pobreza dos 68 milhões de brasileiros e 314 mil potiguares que recebiam o Auxílio emergencial, numa prova cabal da importância de estabelecimento de uma política pública de renda mínima no Brasil, para controle social dos mais vulneráveis. Acreditamos na volta do auxílio emergencial e apostamos num valor de R$ 300 reais, alcançado a metade dos antigos beneficiários, afinal o processo de vacinação ainda está num cenário lento, tanto quanto a nossa economia. Com o fim do Auxílio a renda per capita dessas famílias antigas beneficiárias, caíram de R$ 156 para apenas R$ 7,60 mensais, ou seja, uma queda de 20 vezes o valor per capita, o suficiente somente para aquisição de um Kg de feijão, cenário que se configura como de pobreza absoluta infelizmente. Queira Deus que o Auxílio seja reestabelecido de forma a mais urgente possível, sob pena do aumento expressivo das classes vulneráveis e aumento da pobreza, além da queda do consumo e da nossa economia”, explicitou o economista Ricardo Valério.

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