O presidente do Cofecon, Antonio Corrêa de Lacerda, concedeu entrevista ao Estadão no qual falou sobre a proposta de auxílio emergencial e a PEC Emergencial, que será votada no Senado nesta quarta-feira. Uma das questões de fundo diz respeito à aprovação da PEC como condição para o pagamento de um novo auxílio emergencial, em quatro parcelas de R$ 250,00.
“A proposta original da PEC trazia alguns jabutis, como a extinção do piso de gastos para a educação e a saúde. Felizmente isso foi superado”, comentou Lacerda. “Como nós estamos numa situação extraordinária, no meio de uma pandemia, que infelizmente está se agravando no Brasil, é fundamental garantir as condições para que haja o suprimento destes recursos necessários aos programas de auxílio emergencial e outros que poderão vir a ser adotados”.
Lacerda defendeu a utilização de medidas diferentes da extinção do piso de gastos e pontuou que o aumento do endividamento será uma consequência inevitável, algo que vem sendo feito em todo o mundo. “Não podemos cair, no Brasil, na armadilha do cobertor curto. Existem benefícios que poderão ser repensados, mas nem pensar na [eliminação do piso de gastos para] saúde e educação”.
A entrevista pode ser ouvida clicando AQUI.