Diante da repercussão trazida pelas redes sociais acerca do prejuízo de aproximadamente R$ 25 milhões, aplicado por dois supostos investidores financeiros contra algumas pessoas físicas e jurídicas do estado do RN, na esperança da conquista da sua independência financeira, o Corecon/RN vem alertar à população do estado a desconfiar de promessas de ganhos rápidos e em percentuais elevados.
O mercado de ativos financeiros conservadores, existente em todo o mundo, não comporta ganhos exorbitantes, acima das taxas oferecidas pelos bancos tradicionais. A independência financeira somente poderá ser conquistada com disciplina e paciência do investidor, pois serão necessários alguns requisitos para se formar um patrimônio vultoso e, assim, adquirir a tão sonhada riqueza econômica, tais como: aportes frequentes e longo prazo das aplicações, pois os juros compostos, o tempo e a regularidade contribuirão para a formação do seu patrimônio. Para o investidor que queira correr mais riscos há a Bolsa de Valores, com um portfólio de ações e fundos imobiliários.
No entanto, é recomendável, dentro da cultura da Educação Financeira e de Investimentos, que se busque uma reserva de emergência, para se resguardar de eventos inesperados (reforma da casa, doença na família etc). Para tal segue alguns tipos de aplicações tradicionais: caderneta de poupança (a mais popular das aplicações, porém com menor rentabilidade), as aplicações no Tesouro Direto, CDB, LCI, LCA, dólar, ouro, fundos imobiliários etc. Algumas dessas com rendimentos superiores à inflação.
O Banco Central e a Comissão de Valores imobiliários dispõem de informações oficiais das corretoras registradas no mercado, e o histórico de sites de grandes corretoras e investidoras, estão disponíveis para verificar a credibilidade dos investidores.
Para auxiliar na gestão de suas finanças pessoais, O CORECON/RN dispõe de cartilha de Educação Financeira, que poder ser acessada pelo link https://www.corecon-rn.org.br/wp-content/uploads/2020/08/cartilha-coreconrn.pdf